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Professores aceitam reajuste de 15% de regência e negociações avançam

Por: Minália Trugillo - 22/04/2015 - 13:25

Os professores do Estado aceitaram a proposta do Governo do Amapá de reajuste de 15% de Regência Classe aos profissionais que estão em sala de aula, extensivo aos pedagogos e auxiliares educacionais.
Entretanto, o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) levou nesta segunda-feira, 20, algumas ressalvas e reivindicações da categoria, durante a terceira rodada de negociação da Agenda do Servidor, realizada na Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). O Governo do Estado vai avaliar as ponderações e uma nova reunião foi agendada para o dia 4 de maio.
Segundo o presidente do Sinsepeap, Leslie Gantuss, os professores ainda aguardam do governo um posicionamento sobre o reajuste linear e a reposição da perda do piso salarial dos últimos quatro anos, que pode chegar a 40%, além do corte da tabela. "Levamos todas as propostas a categoria em uma assembleia realizada no sábado. Eles apreciaram e aprovaram as medidas, mas fizeram as ressalvas", observou.
O presidente do Sinsepeap descarta qualquer possibilidade de paralisação da categoria, umas vez que as negociações estão avançadas. "Nossa pauta possui 35 itens que serão discutidos durante os quatro anos do governo. A mesa é permanente. A medida que o sindicato precisar conversar com o governo, vamos solicitar esse diálogo", ressaltou.
Além do reajuste de regência, o governo ofereceu o pagamento de 3% da progressão funcional, que será implementada em julho de 2015, com retroativo de fevereiro a junho, pago no período de agosto a dezembro de 2015. O Estado também atendeu à solicitação do repasse dos descontos previdenciários dos servidores para os cofres da Amapá Previdência e anistia às faltas dos servidores, referentes a greve de 2012. Todos as propostas foram aceitas pela categoria, na assembleia realizada no sábado.
De acordo com o secretário de Estado do Planejamento, Antônio Teles, a Educação tem sido tratada de forma diferenciada pelo governo por dois motivos: a classe foi muito desrespeitada na gestão passada e o Estado encontrou um problema gerencial grave na Educação. "Vamos avançar nesse diálogo. A agenda é permanente e nossa proposta é chegar ao melhor entendimento com a categoria, além oferecer melhores condições de educação para a sociedade como um todo", concluiu.


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